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Óbidos

Não é sempre que dá pra conhecer uma cidade inteira criada para agradar uma rainha. E ainda ser essa cidade de séculos atrás. Então lá fomos nós. Patrícia já conhecia Óbidos, mas insistiu para que eu fosse agora. E fez bem. Um lugar para se perder pelas ruas apertadas, entre os casarios que se mantiveram ao tempo. A pequena cidade pode ser visitada de ponta a ponta. Pode-se subir a muralha que a protegia da invasão romana. Pode-se ir a igreja transformada em livraria. Pode-se almoçar em tabernas. Pode-se beber ginja, a bebida alcóolica local e em copo de chocolate. E se surpreender com acessos e cantos que passam desapercebidos pelos turistas que transitam principalmente pelas ruas principais. Saia delas. Invista nas paralelas e descubra no silêncio dessa cidade a vida que está por detrás das janelas e suas cortinas, das flores e dos pórticos que separavam os viajantes. O passeio leva uma tarde. Ir de ônibus é fácil. Então fomos. E foi uma das tardes mais belas e apenas para nós em terras lusitanas.

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