No início era...
Tudo começou para nós ali. Fora nesse ponto de Lisboa que as caravelas saíram em direção ao mar e nos encontraram. Não gosto do termo descobrimento, prefiro encontro mesmo. Ali, também, estavam vários de nossos objetivos para a tarde. Visitar a torre, comer o pastel de Belém, e mais um espetáculo no começo da noite no Centro Cultural Belém. O primeiro objetivo: É curioso olhar a vastidão de água e pensar que tudo o que para além dela estava, ainda não existia ao mundo. E que a tal civilização já dava sua enésima reviravolta, enquanto o tempo depois do mar sequer existia ao modernismo daqui. Lisboa foi por alguns instantes a provocadora de umas das reviravoltas no planeta, construiu e destruiu, criou e perdeu, e frente às construções da época das navegações, percebe-se imediatamente o quanto havia em Portugal a tentativa de ser maior e historicamente determinante. A paisagem é linda. A torre de Belém hoje tem acesso por terra, pois um lado deixou de ser rio. Estar aqui me faz pensar em silêncio sobre a condição e importância de ser brasileiro. E minha conclusões me assustam ao imaginar que nunca seremos capazes de erguer torres tão belas na história. O segundo objetivo: Vencemos. Eu e Carol preferimos o pastem da Manteigaria, Patrícia o feito em Belém, e Miguel que poderia nos dar problema na soma final de votos, não come o doce. Vitória aos que melhore entendem das coisas, já que Patrícia tem mesmo paladar infantil. O terceiro objetivo: depois de quase perdemos a hora, lá fomos nós. Mas fica para outro post. fotos: Patrícia Cividanes