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Oitava peça


Effi Briest. Nossa próxima peça. Duas opção, já que falta pouco tempo para começar. Ou esperamos a possibilidade de sobras de ingressos, já que não havíamos confirmados que poderíamos estar ali, ou subimos ao bar e assistimos pelo telão. Pois é, o Theatertreffen tem isso. Oferece acesso a qualquer um gratuitamente projetando os espetáculos. Cansados, decidimos subir e assistir no bar mesmo. Nós e mais alguns. O espetáculo se passa no ambiente de uma rádio nos anos 60 e 70. As falas intercalam músicas das épocas e constroem juntas um panorama das relações entre os personagens. A qualidade musical é de alto nível, a construção cênica um tanto a de sempre, mas é também precisa ao momento qual retrata. De fato, parece estarmos assistindo a um espetáculo de décadas atrás, mas não no que se refere à linguagem, mas ao tradicionalismo da performer. Um espetáculo interessante na complexidade técnica exigida aos atores, é verdade. Um elenco realmente interessante. Terminado o espetáculo, a despedida, pois esse seria o último no festival e Haus, Só podemos agradecer à produção, organização e Goethe Instituto por nos convidar e possibilitar essa experiência incrível. Mas, calma, ainda terá outra peça. Mas amanhã. Hoje, para terminar o longo dia, decidimos voltar caminhando pela noite berlinense.

Foto: Matthias Horn

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