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Primeira peça


Chegamos ao Haus Berliner Festspiele. Convites em mãos. A primeira peça era em minutos, às 18h. A Concise History of Future China. A leitura encenada volta-se mais aos aspectos nonsenses da peça. Nós, dentro do café do teatro; os atores do lado de fora. Separados por uma parede de vidro por onde uma chuva artificial escorria durante o início. As reações do público eram poucas, entendo que boa parte desse distanciamento se deu mesmo pela encenação, mais do que pelo texto. A escolha pela estética kitsch não acrescentou, apenas sublinhou aquilo que o texto já nos trazia sobre o quanto falar e pensar a China de amanhã, a partir de sua história, é um movimento incrivelmente impossível pelas lentes mais racionais. Sobre o texto, ainda que instigante na maneira de construir imagens, falta um pouco de objetividade ou talvez não lhe seja mesmo possível existir por vias mais diretas. Terminada a peça, encontramos no saguão Thaís, que não víamos desde que aqui veio morar. Conversas, risadas, lembranças, histórias... A fila se formou, e precisávamos voltar ao teatro para a outra peça. Até amanhã, Thaisinha. Foto: Piero Chiussi

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